Decidindo a Edificação

Decidindo  a Edificação
" Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor " 1 Coríntios 1:9

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Uma vida em Cristo – Uma vida de sucesso

Parece que foi ontem, mas estamos em 2010. Sim, estamos em pleno século XXI! Os dias passam em velocidade vertiginosa e iludem a todos que querem viver apenas o momento presente. Uns dizem: meu filho nasceu ontem e se esquecem que já se passaram 20, 30, 40 ou mais anos para ele ou ela. A velocidade do tempo é constante e ao mesmo tempo cruel para todos os seres vivos porque quer queiram ou não haverão de envelhecer e, um dia, morrer.
Porém, todos desejam aproveitar suas vidas da melhor maneira que achar conveniente. Uns sonham em poder voltar ao passado para reviver seus momentos de vitórias e dizer que não cometeria mais os erros praticados. Mas, o passado está lá atrás de nós e infelizmente só voltam nas nossas lembranças. Ele está acumulado num mesmo lugar e pode ser comtemplado em blocos, formando uma totalidade que nos transporta para uma abertura insondável e intangível  e expede-nos aos pensamentos mais logínquos que rebuscam o entusiasmo por uma parte da vida que não volta mais.
Recordar esse tempo, ao qual denominamos passado, e tentar reproduzi-lo no presente talvez não seja uma atitude sensata porque o passado ficou para trás e diante de nós existe um presente vivo que podemos moldá-lo de acordo com o nosso desejo.
Embora haja uma brevidade enorme na vida humana, podemos inicialmente delimitar intervalos de abundâcia que serão ajuntados num tempo oportuno e serão convertidos em pleno estado de felicidade e vitória. Não se trata, portanto, de uma tentativa de obter uma vida vitoriosa através de uma viagem pela mente. Mas de uma atitude existencial que cada ser possui como dádiva divina como intuito de transformá-la em triunfo e vitória humana.
Mesmo que aparentemente a vida humana seja exígua, essa exiguidade pode muito bem obter proporções de grande duração quando aplicamos o coração na busca de um crescimento espiritual adequado, longe de padrões religiosos preconizados. Interessante mesmo é cada um rebuscar no seu interior, os valores mais férteis da vida como aqueles todos que o nosso Senhor Jesus apregoou.
 Quando alguém retorna ao seu mais íntimo ser, habitualmente não se percebe a tão veloz passagem do tempo porque agora está mais próximo da Verdade Absoluta – Deus, a qual não permite que ele se desgaste em futilidades, despendendo tempo e energia naquilo que parece lhe dar satisfação, mas que verdadeiramente, não lhe satisfaz. Somente a vida divina pode acordar e dar consciência ao ser humano de que é preciso viver abundantemente. E o que é, de fato, a abundância da vida? O Salmo 23 diz: “o Senhor é o meu pastor, nada me faltará.” Aquela porção do Salmo 23 é a fronteira  da vida divina com a humana e dá qualidade a um valor existencial sem precedentes.
Quem não deseja uma vida triunfante,vitoriosa? Somos à imagem e semelhança de Deus. Fomos criados de uma maneira tão estupenda que o Senhor Jesus nos remeteu para o Salmo 86:6 com a finalidade de percebermos a importância de nossa criação, de forma que, segundo essa premissa, temos, por direito, pela bondade de Deus, levar um vida triunfante, vitoriosa e infinitamente feliz. Graças ao nosso amado Senhor Jesus Cristo que alcançamos tal ilimitada liberdade. Mas, liberdade não significa libertinagem, pois a própria Bíblia nos ensina que todas as coisas nos são lícitas, contudo, nem todas são convenientes (1 Coríntios 6:12).
Rebuscando as verdades bíblicas nos deparamos com um personagem bíblico que tinha bastante dinheiro e sucesso e que soube como administrar toda fama na sua mente. Ele conhecia a brevidade dos dias a ponto de pedir a Deus que nos ensinasse como contá-los. (Salmo 90:12).
Ele fez isso porque havia realmente encontrado o sentido da vida. Embora sendo extremamente rico e poderoso no Egito, antes de ter um encontro com Deus, não se sentia livre, rico e próspero. Procurou aprender que quando voltamos ao nosso interior encontramos a verdade que liberta e que faz despontar o Davi que vence o gigante. No interior desse homem havia uma incalculável fome e sede por justiça. Embora sendo príncipe,  Ele queria algo mais, não para ele, mas para os seus semelhantes. Ele não podia mais satisfazer seus “prósperos” caprichos vendo a situação de um povo que trabalhava com tanta dureza e cujo trabalho não era correspondido com respaldo de dignidade e respeito.
Este personagem trata-se de Moisés, um homem que vivia num palácio rodeado de pessoas para servi-lo, luxo, riqueza e porque não dizer ricas futilidades que desfilavam pelo seus jardins para serem gastos com as mais loucas lacunas que haviam na sua alma. Porém, Moisés não transformou a sua sabedoria em vãs sutilezas e filosofias de vida porque, embora tendo sido criado pela filha de Faraó, foi educado pela sua mãe biológica com valores que não seriam jamais desgastados pelo tempo nem desperdiçados pela sua alma.
Moisés procurava desde a sua infância, uma forma de como se livrar daquele mesmismo de vida. Ele queria dar sentido à sua vida. Ser filho da filha de Faraó era-lhe muito importante, mas sua vida interior fervia por justiça porque via que sua verdadeira mãe, irmão, irmã e todo seus semelhantes se encontravam numa condição bastante insituável. Para ele, o que mais importava era a felicidade dos outros e não lhe importava se o preço que iria pagar seria alto ou baixo. Importava-lhe apenas a liberdade. Ser livre! Ser livre! Este era seu lema. Ele deixou um palácio em troca de uma vida livre, uma vida repleta de sentido junto com o Senhor Jesus.
Lutou para se livrar dos emaranhados de uma vida sem sentido. Não foi fácil, mas conseguiu. Ele tomou consciência de que o tempo de vida de um ser humano é mínimo e vem recheado de intempéries. Procurou uma vida de vitórias e a encontrou.  Desejou ser livre e conseguiu. Buscou ao Senhor Jesus e o encontrou. Enfim, Moisés teve uma vida triunfante, vitoriosa e de sucesso absoluto, pois, Aquele que está em Cristo é mais que vitorioso.

“Pedí, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á”. (Mateus 7:7)

Autor: Luiz Rafael


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